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Mulheres brilham nos Jogos Pan-Americanos de Lima

14|08|2019 - 17:23 | Assessoria de Comunicação da CBAt

Fonte: CBAt

Atletismo leva seis medalhas no feminino (Fotos: Wagner Carmo/CBAt)
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Bragança Paulista - O Brasil ganhou 16 medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Peru, com a força das mulheres do atletismo. Elas formaram a metade da delegação de 45 atletas (23 mulheres e 22 homens) e trouxeram 6 medalhas (1 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze). O destaque individual foi a velocista carioca Vitória Rosa, de 23 anos, que ganhou uma medalha de ouro com o revezamento 4x100 m, uma de prata, nos 200 m, e uma de bronze, nos 100 m.

"O Pan mostrou a força das mulheres do atletismo. Com beleza e feminilidade mostraram como são maravilhosas no que fazem. E que nada vem por acaso. Além de talento, sabemos que teve muita disciplina, renúncia e dedicação para o que elas alcançaram", ressalta Elisângela Maria Adriano, ganhadora de três medalhas em Pan-Americanos (ouro no lançamento de disco, em Winnipeg 1999, prata no arremesso do peso, em Santo Domingo 2003, e bronze no lançamento do disco, no Rio 2007).

Elisângela, coordenadora do Comitê Feminino, deixou a mensagem para as atletas do Brasil e felicitações de todas as integrantes do Comitê - Esmeralda de Jesus Freitas de Paula, Maria Magnólia Figueiredo e Rita de Cássia Santos de Jesus - e também da ouvidora especial feminina da CBAt, Maria Regina del Carlo.

A primeira medalha do Brasil dentre as mulheres veio da pernambucana Erica Rocha de Sena (Orcampi Unimed) nos 20 km marcha atlética, no dia 4 de agosto, no circuito de 1 km, montado na Avenida José Larco, em Miraflores. Erica manteve-se no pelotão da frente por várias voltas, mas teve de superar uma punição - ficou dois minutos parada no pit lane - para voltar e ganhar a medalha de bronze. Nas duas últimas voltas, superou a mexicana Ilze Guerrero.

O pódio teve Sandra Arenas, da Colômbia (1:28:03), Kimberly Garcia, do Peru (1:29:00), e Erica Sena (1:30:34). Foi a segunda medalha feminina na história do Pan-Americano na marcha atlética - a primeira foi conquistada pela própria Erica, prata no Pan de Toronto 2015.

A paraibana Andressa Oliveira de Moraes (Pinheiros) e a gaúcha Fernanda Borges (IEMA) ganharam as medalhas de prata e de bronze no lançamento do disco. Andressa liderou a prova, com 65,98 m, novo recorde sul-americano e o quinto melhor resultado do Ranking Mundial de 2019 (quebrou sua própria marca de 65,34 m, de Leiria, Portugal, em 26 de junho). Foi superada apenas no último lançamento pela cubana Yaimé Perez, líder do Ranking Mundial (69,39 m), com 66,58 m, novo recorde dos Jogos Pan-Americanos. Fernanda ficou com o bronze (62,23 m).

"Consegui o melhor resultado da minha vida, mas a minha grande alegria é a medalha. Agora é focar no Mundial de Doha (27 de setembro a 6 de outubro), o principal evento da temporada. Meu objetivo é sem fim", disse Andressa. "Sabia que seria difícil e com o frio a situação se complicou mais. A prova é longa e é difícil manter o aquecimento. Esta medalha é muito especial", comentou Fernanda.

Vitória Rosa (Pinheiros) fez uma prova perfeita nos 100 m e comemorou o bronze em seu primeiro Pan, com 11.30 (-0.6). O pódio teve a jamaicana Elaine Thompson, campeã olímpica no Rio 2016, com 11.18, e a trinitina Michelle-Lee Ahye, com 11.27.

A segunda medalha de Vitória Rosa veio nos 200 m, em 22.62 (-0.1), seu recorde pessoal, reafirmando índice para o Mundial e para os Jogos de Tóquio 2020. O pódio teve a jamaicana Shelly-Ann Fraser (22.43, novo recorde pan-americano), e Tynia Baither, de Bahamas, com o bronze (22.76). "Estou muito contente, mas quero evoluir mais até o Mundial de Doha. Estou feliz por ter feito minha melhor marca duas vezes (22.72 na qualificação)".

No revezamento 4x100 m feminino, o Brasil teve Andressa Moreira Fidelis, Vitória Rosa, Lorraine Martins (CT DEO) e Rosangela Santos (Pinheiros) e venceu com 43.04, deixando o Canadá em segundo lugar (43.37) e os Estados Unidos em terceiro (38.79). "Foi uma prova sensacional. Todas nós demos o melhor e o resultado saiu", vibrou Andressa. Rosangela Santos disse que foi acolhida com "carinho e era muito possível repetir a vitória de 2011."

A marcha atlética 50 km, disputada pela primeira vez no Pan, encerrou os Jogos com Viviane Santana Lyra (FECAM-PR) em 4º lugar e Elianay Santana Silva (CASO-DF) em 5º. O destaque foi que ambas conseguiram índices para o Mundial de Doha, Catar.

Outros resultados das mulheres do Brasil:
Tatiane Raquel da Silva, 4ª nos 3.000 m com obstáculos,
Simone Ponte Ferraz 8ª, nos 3.000 m com obstáculos,
Mariana Marcelino, 4ª no lançamento do martelo,
Franciela Krasucki, 5ª na primeira série dos 100 m,
Tatiele Roberta de Carvalho, 9ª nos 10.000 m,
Eliane Martins, 10ª no salto em distância,
Laila Ferrer, 5ª, no lançamento do dardo,
Rafaela Gonçalves, 12ª, no lançamento do dardo,
July Ferreira, 8ª nos 1.500 m,
Valdileia Martins, 5ª no salto em altura,
Juliana de Menis Campos, 8ª no salto com vara,
Vanessa Spindola, 5ª no heptatlo,
Valdilene dos Santos Silva, 6º, na maratona,
Andreia Aparecida Hessel, 8ª, na maratona.

O Brasil também teve Cláudia Schneck de Jesus, oficial técnica internacional (ITO), na arbitragem.

"Estão todas de parabéns porque se dedicaram e buscaram os melhores resultados possíveis", completou Elisângela Adriano.

A Caixa é a patrocinadora oficial do atletismo brasileiro.

 

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